Ano 8 | Número 74 | 2011 Versão online: www.editorabrasilnoticias.com.br
Informação e lazer para os pro ssionais de seguros
PRONTO PARA O MERCADO!
Leilão carioca ganha projeção no cenário nacional
Rogério Menezes Leiloeiro Oficial oferece infraestrutura para a realização
de grandes leilões de seguradoras e financeiras4
RogéRio Menezes
LeiLoeiRo oficiaL
capa
Leilão carioca ganha projeção
no cenário nacional
A cena se repete todas as sextas-feiras. A partir das 9 horas, cerca
de 2 mil pessoas começam a circular pelos pátios repletos de lotes
(carros, motos, barcos etc.) que ocupam 50 mil metros quadrados
na Rua do Feijão, no Mercado São Sebastião, Zona Norte do Rio
de Janeiro. Esta é a rotina no Rogério Menezes (foto) – Leiloeiro
Oficial. Para entender o cenário atual da leiloaria carioca,
o relacionamento com seguradoras e financeiras, e ainda as
perspectivas do segmento, Segurador Brasil entrevistou Rogério
Menezes Nunes, responsável por comandar o mais concorrido e
respeitado leilão da Cidade Maravilhosa5
Segurador Brasil – Em que cenário se enquadra a leiloaria carioca?
Rogerio Menezes: O momento é promissor, porém vale
ressaltar que até pouco tempo perdíamos pregões de automóveis para São Paulo e outros Estados do Sul do País,
tudo por conta dos obstáculos burocráticos impostos pelo
Detran do Estado. Mesmo com o empenho demonstrado
atualmente pelo Governo estadual em desburocratizar o sistema, ainda há resquícios desses entraves. Ainda se perde
muito no Rio. Por exemplo, por mês, perde-se cerca de
R$ 22 milhões em ICMS e ISS e deixa-se de gerar muitos
empregos diretos e indiretos por conta da taxa de transferência de veículos, entre outros gargalos. Além, é claro,
daqueles naturais da atividade, como o fato do leiloeiro não
poder atuar como pessoa jurídica, o que permitiria usufruir
de todos os benefícios fiscais e tributários para a administra-
ção do negócio. Temos uma Legislação Federal para o setor
antiga e ultrapassada, que data de 1932.
SB - Como o Leilão Rogério Menezes atua diante desta realidade?
Rogério Menezes: A nossa rotina diária é buscar a excelência na prestação de serviço. Para isso, investimos em pessoal,
infraestrutura, tecnologia e toda e qualquer ferramenta que
reforce nossa forma de gestão administrativa.
SB - A cada evento percebe-se uma grande procura pelos
leilões organizados no RM. O que explica essa preferência do público?
Rogério Menezes: Temos muito respeito com os arrematantes. Mantemos uma relação de extrema confiança com
eles. Prova disso é que muitos frequentam nossos pregões há
mais de 15 anos. São lojistas, revendedores e consumidores
finais que buscam preço e qualidade. Assim, em troca oferecemos segurança, solidez, agilidade e transparência em todo
o processo. Praticamos um atendimento diferenciado. Cuidamos da conservação, da integridade e da apresentação do
bem leiloado, e ainda temos atenção especial no pós-leilão.
Creio que a soma de tudo isso nos dá credibilidade e nos
credencia como referência no setor.
SB - Fale um pouco sobre a estrutura do RM?
Rogério Menezes:Temos quatro pátios localizados no Mercado São Sebastião, em uma área total de 50 mil metros quadrados, com capacidade para 10 mil veículos, tendo sido esta
área ampliada com a utilização de prateleiras onde são acomodados três andares de veículos e um moderno modelo de
gestão com processos baseados na norma ISO9001. Aliás, só
não somos certificados pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT porque apenas pessoas jurídicas podem
pleitear tal certificação. Fazemos a nossa parte e, modéstia à
parte, muito bem feita. Entretanto, conforme dito anteriormente, a legislação do setor também atrapalha neste sentido.
Com relação aos colaboradores, por se tratar de um setor
muito específico, todos são formados e treinados pelo pró-
prio empregador, pelo fato de não se encontrar tais profissionais no mercado de trabalho.
“Nosso leilão serve, atualmente,
como referência para o mercado
nacional e, consequentemente,
também para o local. A cada
pregão, recebemos representantes
das seguradoras parceiras, que
acompanham in-loco todo o
processo do leilão. Isso é muito
importante, pois gera confiança,
agilidade e praticidade”6
SB - Quantos negócios são efetivados a cada pregão?
Rogério Menezes: Nos pregões tradicionais, disponibilizamos
cerca de 400 lotes entre carros e motos, principalmente. Em
média, são arrematados em torno de 350 veículos por leilão.
SB - Além de automóveis e motocicletas, oriundos de financeiras e seguradoras, os pátios da RM abrigam outros tipos
de lotes? Alguma peculiaridade?
Rogério Menezes: A variedade é enorme. Caminhões, tratores, máquinas agrícolas e de terraplanagem, barcos e lanchas de
pequeno, médio e grande porte, equipamentos médicos/hospitalares, móveis e equipamentos, plotadoras, equipamentos de
ginástica, sucata etc.
SB - Explique a relação do RM com o mercado segurador local?
Rogério Menezes: É a melhor possível. Os resultados alcan-
çados são excelentes. Prova disso é que o nosso leilão serve, atualmente, como referência para o mercado nacional
“Só não somos certificados pela
Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT porque apenas
pessoas jurídicas podem pleitear tal
certificação. Fazemos a nossa parte
e, modéstia à parte, muito bem feita”
e, consequentemente, também para o local. A cada pregão,
recebemos representantes das seguradoras parceiras, que
acompanham in-loco todo o processo do leilão. Isso é muito
importante, pois gera confiança, agilidade e praticidade. O
mesmo vale em relação aos representantes das financeiras.
SB- Algumas seguradoras no Rio de Janeiro ainda encaminham seus veículos para serem leiloados em São Paulo. O que fazer para reverter esse cenário?
Rogério Menezes: Na realidade, não é necessário fazer mais
nada! Tudo o que deveria ser feito já foi feito. As empresas
que ainda levam os veículos para São Paulo o fazem por
conservadorismo ou por desconhecerem os detalhes envolvidos nesta operação. O Rogério Menezes oferece toda a
infraestrutura necessária para a realização de grandes leilões
de seguradoras. Vale lembrar que os problemas que ocorriam no Detran do Rio foram resolvidos, e o custo e o risco
de se levar um veículo para outro Estado não justificam esta
operação.
“Rogério Menezes oferece
toda a infraestrutura
necessária para a realização
de grandes leilões de
seguradoras. Vale lembrar
que os problemas que
ocorriam no Detran do Rio
foram resolvidos, e o custo e
o risco de se levar um veículo
para outro Estado não
justificam esta operação”
Informação e lazer para os pro ssionais de seguros
PRONTO PARA O MERCADO!
Leilão carioca ganha projeção no cenário nacional
Rogério Menezes Leiloeiro Oficial oferece infraestrutura para a realização
de grandes leilões de seguradoras e financeiras4
RogéRio Menezes
LeiLoeiRo oficiaL
capa
Leilão carioca ganha projeção
no cenário nacional
A cena se repete todas as sextas-feiras. A partir das 9 horas, cerca
de 2 mil pessoas começam a circular pelos pátios repletos de lotes
(carros, motos, barcos etc.) que ocupam 50 mil metros quadrados
na Rua do Feijão, no Mercado São Sebastião, Zona Norte do Rio
de Janeiro. Esta é a rotina no Rogério Menezes (foto) – Leiloeiro
Oficial. Para entender o cenário atual da leiloaria carioca,
o relacionamento com seguradoras e financeiras, e ainda as
perspectivas do segmento, Segurador Brasil entrevistou Rogério
Menezes Nunes, responsável por comandar o mais concorrido e
respeitado leilão da Cidade Maravilhosa5
Segurador Brasil – Em que cenário se enquadra a leiloaria carioca?
Rogerio Menezes: O momento é promissor, porém vale
ressaltar que até pouco tempo perdíamos pregões de automóveis para São Paulo e outros Estados do Sul do País,
tudo por conta dos obstáculos burocráticos impostos pelo
Detran do Estado. Mesmo com o empenho demonstrado
atualmente pelo Governo estadual em desburocratizar o sistema, ainda há resquícios desses entraves. Ainda se perde
muito no Rio. Por exemplo, por mês, perde-se cerca de
R$ 22 milhões em ICMS e ISS e deixa-se de gerar muitos
empregos diretos e indiretos por conta da taxa de transferência de veículos, entre outros gargalos. Além, é claro,
daqueles naturais da atividade, como o fato do leiloeiro não
poder atuar como pessoa jurídica, o que permitiria usufruir
de todos os benefícios fiscais e tributários para a administra-
ção do negócio. Temos uma Legislação Federal para o setor
antiga e ultrapassada, que data de 1932.
SB - Como o Leilão Rogério Menezes atua diante desta realidade?
Rogério Menezes: A nossa rotina diária é buscar a excelência na prestação de serviço. Para isso, investimos em pessoal,
infraestrutura, tecnologia e toda e qualquer ferramenta que
reforce nossa forma de gestão administrativa.
SB - A cada evento percebe-se uma grande procura pelos
leilões organizados no RM. O que explica essa preferência do público?
Rogério Menezes: Temos muito respeito com os arrematantes. Mantemos uma relação de extrema confiança com
eles. Prova disso é que muitos frequentam nossos pregões há
mais de 15 anos. São lojistas, revendedores e consumidores
finais que buscam preço e qualidade. Assim, em troca oferecemos segurança, solidez, agilidade e transparência em todo
o processo. Praticamos um atendimento diferenciado. Cuidamos da conservação, da integridade e da apresentação do
bem leiloado, e ainda temos atenção especial no pós-leilão.
Creio que a soma de tudo isso nos dá credibilidade e nos
credencia como referência no setor.
SB - Fale um pouco sobre a estrutura do RM?
Rogério Menezes:Temos quatro pátios localizados no Mercado São Sebastião, em uma área total de 50 mil metros quadrados, com capacidade para 10 mil veículos, tendo sido esta
área ampliada com a utilização de prateleiras onde são acomodados três andares de veículos e um moderno modelo de
gestão com processos baseados na norma ISO9001. Aliás, só
não somos certificados pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT porque apenas pessoas jurídicas podem
pleitear tal certificação. Fazemos a nossa parte e, modéstia à
parte, muito bem feita. Entretanto, conforme dito anteriormente, a legislação do setor também atrapalha neste sentido.
Com relação aos colaboradores, por se tratar de um setor
muito específico, todos são formados e treinados pelo pró-
prio empregador, pelo fato de não se encontrar tais profissionais no mercado de trabalho.
“Nosso leilão serve, atualmente,
como referência para o mercado
nacional e, consequentemente,
também para o local. A cada
pregão, recebemos representantes
das seguradoras parceiras, que
acompanham in-loco todo o
processo do leilão. Isso é muito
importante, pois gera confiança,
agilidade e praticidade”6
SB - Quantos negócios são efetivados a cada pregão?
Rogério Menezes: Nos pregões tradicionais, disponibilizamos
cerca de 400 lotes entre carros e motos, principalmente. Em
média, são arrematados em torno de 350 veículos por leilão.
SB - Além de automóveis e motocicletas, oriundos de financeiras e seguradoras, os pátios da RM abrigam outros tipos
de lotes? Alguma peculiaridade?
Rogério Menezes: A variedade é enorme. Caminhões, tratores, máquinas agrícolas e de terraplanagem, barcos e lanchas de
pequeno, médio e grande porte, equipamentos médicos/hospitalares, móveis e equipamentos, plotadoras, equipamentos de
ginástica, sucata etc.
SB - Explique a relação do RM com o mercado segurador local?
Rogério Menezes: É a melhor possível. Os resultados alcan-
çados são excelentes. Prova disso é que o nosso leilão serve, atualmente, como referência para o mercado nacional
“Só não somos certificados pela
Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT porque apenas
pessoas jurídicas podem pleitear tal
certificação. Fazemos a nossa parte
e, modéstia à parte, muito bem feita”
e, consequentemente, também para o local. A cada pregão,
recebemos representantes das seguradoras parceiras, que
acompanham in-loco todo o processo do leilão. Isso é muito
importante, pois gera confiança, agilidade e praticidade. O
mesmo vale em relação aos representantes das financeiras.
SB- Algumas seguradoras no Rio de Janeiro ainda encaminham seus veículos para serem leiloados em São Paulo. O que fazer para reverter esse cenário?
Rogério Menezes: Na realidade, não é necessário fazer mais
nada! Tudo o que deveria ser feito já foi feito. As empresas
que ainda levam os veículos para São Paulo o fazem por
conservadorismo ou por desconhecerem os detalhes envolvidos nesta operação. O Rogério Menezes oferece toda a
infraestrutura necessária para a realização de grandes leilões
de seguradoras. Vale lembrar que os problemas que ocorriam no Detran do Rio foram resolvidos, e o custo e o risco
de se levar um veículo para outro Estado não justificam esta
operação.
“Rogério Menezes oferece
toda a infraestrutura
necessária para a realização
de grandes leilões de
seguradoras. Vale lembrar
que os problemas que
ocorriam no Detran do Rio
foram resolvidos, e o custo e
o risco de se levar um veículo
para outro Estado não
justificam esta operação”
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